30/06/2010

Fornos para Cerâmica - parte 2 - Forno de Serragem

Forno de serragem
Este não é necessariamente um forno para queimar a cerâmica, e sim para efeitos estéticos nas peças, isto porque não atinge uma temperatura mínima suficiente para biscoito. Portanto colocamos as peças já queimadas no meio da serragem, acomodadas em forno de tijolo, construído de maneira simples: tijolo sobre tijolo, sem argamassa. No máximo, depois de pronto, fechando com argila alguma eventual fresta.A serragem deve queimar lentamente, mas sem fogo. Uma vez que estamos trabalhando com uma atmosfera redutora, isto é, com pouco oxigênio, não podemos deixar que incendeie. Neste caso não teríamos os efeitos escurecidos objetivados neste tipo de queima.


Primeiro a base de tijolos, onde o forno será erguido


As paredes do forno já estão prontos, agora é encher com as peças e a serragem.

As peças vão sendo colocadas gradativamente, o espaço entre elas todo preenchido com serragem.

Depois de cheio, retira-se o tronco ao centro: neste espaço a queima começará, por igual.

Aceso o fogo, ele é reduzido a brasas;

A serragem deve queimar sem chamas. O forno é coberto com uma chapa de ferro, sobre a qual se empilham alguns tijolos.

Fechadas as frestas com barro, a serragem vai queimar até se consumir.
As peças queimadas neste tipo de forno adquirem um colorido bem característico.


Créditos: http://artecatarina.blogspot.com/2010/06/fornos-artesanais-para-queima-para.html

Fornos para Cerâmica - parte 1 - Fogueira

FOGUEIRA
Tipo de queima tradicionalmente indígena, ainda hoje utilizada (claro que com algumas adaptações).Consiste de um buraco no chão, proporcional à quantidade de peças a serem queimadas. Um fogo pequeno é feito no interior do buraco a fim de secar a umidade da terra. As peças são ajeitadas aí enquanto ainda quente, mas sem fogo. Uma grade de ferro grosso é apoiada sobre o buraco e então inicia-se propriamente a queima, com um fogo brando, para que as peças aqueçam lentamente. Alimenta-se o fogo com moderação até que as peças estejam cobertas de brasas e só a partir daí é que a madeira é colocada em abundância, o que fará com que a temperatura aumente, chegando a um resultado satisfatório.A temperatura final de queima é baixa e as peças ficam bem escuras - em sua maioria pretas. Como desvantagem, este forno tem o maior índice de quebra de peças durante a queima.


Primeiro cava-se o buraco da fogueira.
O buraco é preenchido com palha e sarrafos de madeira, que são queimados.


É necessário retirar toda a umidade do buraco. Ao lado, as peças esperam.




É preciso esperar que as chamas se apaguem e só restem brasas.


As peças são colocadas sobre as brasas e o buraco é coberto com uma grade de ferro.



Sobre a grade se acende o fogo, inicialmente brando, depois aumentando, que vai durar horas.


Chega a noite e a fogueira ainda está acesa.

No fim da noite a fogueira atingirá seu tamanho máximo, até se extinguir.


Créditos: http://artecatarina.blogspot.com/2010/06/fornos-artesanais-para-queima-para.html

Fornos artesanais para queima de cerâmica

Na empolgação do Festival de Arte de Palmas (Governador Celso Ramos), publiquei umas fotos da construção do forno e queima, na oficina de cerâmica com Célia Cymbalista. Agora, recebo a mensagem de Maria Araújo (parceira de festival), que trancrevo:

"Minha querida!!!!
Ainda sob os auspícios do festival, fui procurar as imagens das queimas realizadas no CEART, as quais foram publicadas na revista virtual (Edart), que hoje não existe mais (infelizmente), onde eu (entrevista), a Ale Teixeira (fotos) e o João Daltro (edição) realizamos, na época. Incluindo intrevistas com a Niva e o Canabarro.
Segue abaixo algumas informações e imagens.
Espero que gostes e desculpe a demora!!!
Beijão saudoso!!!
maria araujo:)"

Pedi autorização de Maria para a publicação, pois são informações preciosas.

Vou postar por tipo de forno:
Fogueira
Forno de serragem
Forno a gás
Forno de papel

28/06/2010

no caminho, as capuchinhas...




Giverny, 2007

LAPAC - UNICAMP



LAPAC, Laboratório de Automação e Prototipagem para Arquitetura e Construção da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo (FEC) da UNICAMP. *
Agradecimento especial à Profª Regiane Pupo
(Imagens da visita técnica em junho de 2010)

...reticências...


As reticências são, na escrita, a sequência de três pontos (sinal gráfico: …) no fim, no início ou no meio de uma frase. A utilização deste género de pontuação indica um pensamento ou ideia que ficou por terminar e que transmite, por parte de quem exprime esse conteúdo, reticência, omissão de algo que podia ser escrito, mas que não o é. O verbo latino tacere significava "calar", permanecer em silêncio, e deu lugar ao verbo francês taire. Em nossa língua, derivam-se de tacere palavras como tácito e taciturno, além de reticência, uma figura retórica que consiste em deixar incompleta uma frase, dando a entender, no entanto, o sentido do que não se diz e, às vezes, muito mais.
A palavra reticência provém do latim reticere (calar alguma coisa), formada mediante tacere precedida do prefixo "re-", que neste caso tem o sentido de retrair-se para dentro. A troca de "a" para "i" na passagem de tacere a reticere chama-se apofonia e ocorre com freqüência nas raízes latinas empregadas em línguas romances. (wikipédia...)
As reticências são os três primeiros passos do pensamento que continua por conta própria o seu caminho. (Mário Quintana)

Janelas de Laguna


Casa dos espelhos



A imagem dos tapumes é intrigante, demora-se um tempo para interpretá-la, compreendê-la.
Nos arredores do Museu de Luxembourg, Paris, 2007

25/06/2010

Venâncio Domingos Neto - Blog


Divulgo o blog do querido professor e amigo:

Venancio Domingos Neto

(Venâncio Domingos é artista e arte educador de Itajaí, Santa Catarina. Ministrou aulas de desenho e pintura no Atelier de Dyniz Domingos e na Casa de Cultura Dide Brandão)

21/06/2010

Oficina de Cerâmica com Célia Cymbalista





Uma das oficinas do Festival de Artes de Palmas foi a de cerâmica, com a ceramista e educadora Célia Cymbalista. Entre as atividades propostas, construiu-se um forno para a queima das peças, montado com papel jornal e barbotina. Durante a queima, alguns artistas da oficina de pintura fizeram uma intervenção, usando as paredes do forno como suporte.

(Gov. Celso Ramos, 2010) Imagens de Lilian Martins e Pita Camargo.

VAI DAR TAINHA



Nos dias de frio do litoral catarina, canoas bordadas estão apontadas para o mar, aguadam a chegada das tainhas. Quando o olheiro vê o rebuliço no mar, agitam-se os "rapazi", empreitando o lanço com certo barulho. Fazem o cerco, puxam a rede, contam os pescados, dividem-se os peixes, limpam as redes, e aguardam nova chegada. Enquanto isso sonhamos com uma tainha ovada, recheada e assada.

Um lugar para ouvir o rio...






Brincando de voar no Festival de Palmas





Festival de Arte de Palmas - Governador Celso Ramos, Santa Catarina, junho de 2010
Oficina de Sérgio Moura - Pipa gigante, produção coletiva, dois voos.
Fotos e vídeo: Lilian Martins

07/06/2010

“Amei as cores, muito antes de elas serem plantadas em minhas telas, antes de voarem dos meus pincéis para o mundo”. Dinys Domingos

Dinys Domingos, pintor e querido mestre, abre nesta segunda (7 de junho de 2010), uma exposição na Galeria Municipal de Arte de Itajaí. O evento, justa homenagem ao artista de Itajaí, abre às 20 horas, e permanece para visitação até o dia 17 de junho.




Release da Exposição:


Exposição de Dinyz Domingos faz parte das comemorações dos 150 anos de Itajaí

Diniz Domingos, um pintor de Itajaí. Assim o artista se considera desde que adotou a cidade como sua. E é por esta paixão por Itajaí, que Dinyz preparou uma exposição em comemoração aos 150 Anos do Município, comemorado em 15 de junho. A abertura da mostra será na próxima segunda-feira (07), às 20h, na Galeria Municipal de Arte, anexa a Fundação Cultural de Itajaí.
O cenário da mostra se compõe da pintura de telas em tinta óleo, principalmente com paisagens e nuances evidenciando a cidade. Pontos turísticos, natureza morta, fundo do mar, flores e a pesca também fazem parte da exposição. Desenhos que com certeza quem conhece a cidade terá lembranças de momentos e lugares.
O pintor é um admirador incansável das artes e hoje não vê mais diferença entre o que é arte moderna ou antiga, pois para ele refletem as mesmas emoções. “Passei a ver que aquele que pinta, tem em seus temas e cores uma visão de algo que vem do seu interior, algo muito mais forte, poderia dizer que está no espaço onde sentimos algo supremo enviado por Deus”, completa Dinyz.

Sua vontade de pintar surgiu de ter nas mãos a possibilidade das muitas cores, em vê-las movimentando entre si. Cores voando entre borboletas e pássaros, entre canteiros de flores e a cor morrendo ao fim do dia que se vai. E Dinyz completa, “Amei as cores, muito antes de elas serem plantadas em minhas telas, antes de voarem dos meus pincéis para o mundo”.

Renata Furlanetto
Jornalista DRT SC 02836-JP
Assessora de Imprensa