Uma determinada loja catarinense usa como marca a imagem do Monumento “A Liberdade Guiando o Mundo”, popularmente conhecida como “Estátua da Liberdade”, e a coloca na fachada de suas lojas uma “réplica” do monumento.
Estas réplicas, ou cópias, são executadas em cimento, e pintadas de verde para imitar o aspecto do cobre oxidado do monumento original. Em algumas, há uma distorção considerável nas proporções, esteticamente deficiente, o que dá uma aparência bizarra.
Um deste elemento um tanto “kitsch”, de 30 metros de altura, está prestes a surgir no horizonte da bela Itajaí, pretensioso de agradar a demanda popular, hoje em dia tão carente de uma educação estética.
Na iminência da abertura de mais uma loja, em pleno centro urbano itajaiense, abrem-se as polêmicas: podemos “engolir” um objeto simbólico estrangeiro interferindo na paisagem urbana, em função do interesse particular de uma única empresa? Devemos aceitar uma obra de dimensões monumentais, com uma concepção não artística, portanto, não original, associada somente a interesses comerciais, aviltando a identidade artística local? Qual é o impacto de um símbolo deste na cultura?
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