30/07/2010

Fio na navete

As tecelagens em tear de pente liço de Verônica Martins estarão sendo divulgandas na net através do Blog Fio na Navete.
(Navete é uma peça [geralmente de madeira], que guarda os fios que irão compor a trama, é passada entre os fios urdidos no tear para formar o tecido)




Moda - os processos criativos na tecelagem manual








Peças tecidas em tear de pente liço, compostas de fios naturais (algodão, seda) e sintéticos, executados pela tecelã Verônica Martins.
Fotos, Lilian Martins e Lígia Spernau

27/07/2010

Cerejeiras em flor





Curitiba, inverno de 2010


Uma surpresa de Lígia Spernau e Denise Roman

Lígia Spernau, pintora, gravadora e irmã, "surrupiou" um desenho da minha mesa e preparou um presentinho para o blog, o registro fotográfico da execução de uma litogravura, com a "cúmplice" Denise Roman, que publico com o maior carinho!






















Desenho, Lilian Martins
Impressão, Denise Roman
Fotografia, Lígia Spernau

Poesia em fio e trama



As imagens são de algumas peças de tecelagem em tear de pente liço feitas por Verônica Martins. Informações, (47) 3367 7080










'Na tecelagem, os fios longitudinais compõe a urdidura, e os transversais formam a trama. Diziam as antigas tecelãs que a urdidura é o destino que nos é dado, e que a trama é o livre-arbítrio, o conjunto de tudo o que fazemos, a cada dia. A vida então é um tecido, resultado do cruzamento de nossas heranças com aquilo que escolhemos acrescentar de único e pessoal.'

Noni Ostrower, na apresentação do livro "A Grandeza Humana - cinco séculos, cinco gênios da Arte", de autoria de sua mãe, Fayga Ostrower, publicado depois de sua morte.

23/07/2010

Escultor de Balneário Camboriú participa da Bienal Internacional de Esculturas do Chaco na Argentina




Jorge Schroder, escultor, envia notícias da sua participação na Bienal, e convida para participar da votação:




Olá , bom dia
Esta pronta a escultura que vim fazer na Bienal Internacional de Esculturas. Acredito ter alcançado meu objetivo e agora esperar para que ocorra a premiaçao das melhores obras, Praticamente todos os escultores estao terminando suas obras e a escolha vai ocorrer amanha , sabado as 12 horas . Tambem haverà premiaçao para a escultura escolhida via internet, para todo o mundo, portanto peço que acesse a pagina da bienal e vote . Se gostar da minha pode votar nela.

Um grande abraço , Jorge .

endereço para votaçao,
http://bienal.chaco.gov.ar

22/07/2010

Restaurada, 'Vênus' ganha sala maior


Repassando notícia do Estadão, disponível em http://www.estadao.com.br/noticias/suplementos,restaurada-venus-ganha-sala-maior,580431,0.htm
AFP - O Estado de S.Paulo
"Joia da arte grega, a Vênus de Milo voltou a ser exibida no Museu do Louvre, em Paris, depois de um processo de restauração que durou cinco meses. A escultura retornou à sala de 200 metros quadrados onde ficou exposta entre 1848 e 1934, três vezes maior que seu endereço até novembro do ano passado.
O museu reorganizou toda a ala de arte grega clássica, onde estão as obras criadas entre os anos 450 a 30 a.C., para acomodar a hóspede. O objetivo foi proporcionar melhores condições aos 8,5 milhões de visitantes anuais do Louvre (número recorde, atingido em 2009).
Uma das estrelas da casa, ao lado da Monalisa, a Vênus foi encontrada por um camponês em 1820 em Milo, nas Ilhas Cíclades. A famosa estátua desprovida de braços data de 120 a.C.. Foi comprada pela França em 1821, quando a Grécia estava sob o domínio otomano.
Segundo Jean-Luc Martinez, diretor do Departamento de Antiguidades Gregas, Etruscas e Romanas do Louvre, a estrutura da Vênus foi checada em uma gamagrafia (que utiliza raios gama) antes de a escultura ser movida. Em seu último deslocamento, em 1964, para uma viagem ao Japão, os dois blocos principais da escultura se moveram. A estátua é considerada frágil, por causa do longo tempo em que ficou exposta em áreas externas.
O Louvre planeja para 2012 a restauração da também famosa Vitória de Samotrácia."


Informações no Louvre:
http://www.louvre.fr/llv/dossiers/page_magazine.jsp?CONTENT%3C%3Ecnt_id=10134198674181047&CURRENT_LLV_MAGAZINE%3C%3Ecnt_id=10134198674181047&CURRENT_LLV_PAGE_MAGAZINE%3C%3Ecnt_id=10134198674181072&FOLDER%3C%3Efolder_id=9852723696500839

La salle 16 : La Vénus de Milo
Découverte en avril 1820 à Mélos (ou Milo) dans l’archipel des Cyclades en Grèce, cette statue représenterait Aphrodite, déesse de l’Amour que les Romains appelaient Vénus. Chef-d’œuvre de la sculpture grecque en marbre réalisé par un sculpteur resté anonyme, la Vénus de Milo est datée vers 120 avant J.-C. La perte des bras et l’absence d’éléments distinctifs ne permettent pas d’être certain de l’identité de la déesse représentée : ce pourrait être également Amphitrite, déesse de la mer, particulièrement vénérée à Milo. La statue a été réalisée en deux blocs sculptés à part : les jambes drapées jusqu’aux hanches et le buste nu avec la tête. Cette technique est caractéristique des ateliers de sculpteurs actifs à Rhodes et dans les Cyclades à la fin de l’époque hellénistique (330-30 avant J.-C.) au moment où les Romains conquièrent la Grèce.
Dans sa nouvelle salle, la plus grande du secteur (214 m²), la Vénus de Milo est entourée de certains des fragments découverts en même temps qu’elle : un fragment de main avec une pomme, des fragments de bras d’une taille supérieure, un petit pied (qui n’est pas son pied gauche), ainsi que trois piliers hermaïques, bornes de forme rectangulaire terminées par une tête. Il faut noter que ces fragments ne constituent pas un ensemble homogène et ont été réalisés dans des marbres différents ; il est vraisemblable qu’ils aient été rassemblés pour fabriquer de la chaux.Dans les autres niches sont évoquées l’iconographie d’Aphrodite à l’époque hellénistique et les techniques de la sculpture contemporaine qui permettent de dater la statue vers 120 avant J.-C.
> La nouvelle présentation des collections d'art grec a été l'occasion de restaurer la Vénus de Milo... Jean-Luc Martinez, Directeur du département des antiquités grecques, étrusques et romaines nous en parle dans le dernier numéro de Grande Galerie, le Journal du Louvre. Pour lire l'article, téléchargez le pdf ci-dessous Les secrets de la Vénus de Milo.
> Un conte animé sur www.louvre.fr. Cliquez sur la trappe ou sur le personnage qui s'agite au centre de la page d'accueil. En ouvrant d’un clic le livre posé sur le bureau, choisissez « La Vénus surgie de terre » et vous voilà en 1820 sur l’île grecque de Milo.> Retrouvez également toutes les étapes de la réinstallation des salles racontée par la Vénus de Milo elle-même, sur son blog :
leblogdelavenus.blogspot.com


12/07/2010

Hand Soap "The Masters", since 1979...



Eu não podia deixar de registrar: minha mãe trouxe de presente uma unidade do "Hand Soap", porque "desde 1979 as pessoas têm invocado os produtos 'Os Mestres' para limpar depois de todos os tipos de projetos."
Ela considerou este produto ideal para mim, pois "O Sabão de Mão 'Os Mestres' limpa suavemente as mãos. Não é abrasivo, mas efetivamente remove as manchas de tintas acrílicas, tintas a óleo, tintas gordurosas, tintas de carimbo, tintas látex e muito mais."
E mais, o "Aroma de hortelã" me remete à infância, pois me lembra dos chicletes Ping Pong.


Amo esses textos comerciais, e essa cara "vintage" da embalagem. E o sabonete realmente funciona.
Sobre o grifo - que susto... normalmente quando se usa a expressão "desde ... " quer dizer: "já faz bastante tempo"... Como 1979 é meu ano de nascimento...

06/07/2010

Fornos para Cerâmica - parte 4 - Forno de papel

Forno de papel
Podemos chamar de um forno show, pois a queima possibilita um evento espetacular. Sobre uma base de tijolos onde estão dispostas as peças, armamos um cone com algumas escoras de madeira. Por sobre as peças colocamos carvão, serragem, estrume e lenha, cuidadosamente, acompanhando sempre a estrutura interna deste cone. Não podemos esquecer dos espaços vazios para a chaminé e as bocas de alimentação (a quantidade de bocas depende do tamanho do forno). Envolvemos este cone com uma malha metálica (tela de galinheiro), amarrada às escoras com arame fino. Camadas de jornal seco e de jornal embebido em barbotina são colocadas alternadamente, atentos para não deixar bolhas de ar durante a construção entre uma camada e outra. Imediatamente após a ultima folha de jornal, o fogo é aceso. Uma chama bem pequena dá inicio à queima. Gradativamente aumentamos este fogo, a fim de obtermos a temperatura desejada. No auge desta queima, línguas de fogo saem pela chaminé e buracos laterais, que vão se abrindo durante o processo final. Neste momento, todo o material combustível está ardendo. É um espetáculo. Passado algum tempo, o fogo vai diminuindo até que a tela metálica que sustentava a parede do forno desmorone. Acabou, agora é esperar o fogo apagar e procurar as peças em meio às cinzas.



A base do forno sendo montada com os tijolos refratários.

A base do forno sendo montada com os tijolos refratários.


As bocas de alimentação já montadas.



Início da montagem do cone.

Início da montagem do cone.

Reforçando a estrutura do cone.


Forno de papel 2


Preparação das bases das peças.


As peças já colocadas sobre as bases e o início da colocação do carvão. A bola é uma peça minha!

Aspecto do forno numa etapa mediana da construção.


Mais combustível acrescentado: serragem, estrume, ripas de madeira.


Acrescentando a tela de arame ao cone.



Chegando a barbotina para o revestimento de papel.


A primeira camada de jornal com barbotina começa a subir. Este tentado molhar o papel na barbotina é o João!


Forno de papel 3



Ninguém pode ter medo de botar a mão no barro. Eu, o João e Cia em ação!!!


Camada após camada, o cone vai sendo coberto com papel e barbotina.


Agora, só faltam os últimos retoques; depois, é acender o fogo.



Chega a noite, começa a festa, à luz bruxoleante dos quatro fornos.


O trabalho de realimentar o forno não pode parar.




O cone é agora uma impressionante árvore de labaredas.


O cone é agora uma impressionante árvore de labaredas.


Ninguém consegue desviar os olhos do forno que se auto-consome.


De repente, o cone começa a desabar: só quem merece consegue ver.


As últimas chamas estão prestes a se extinguir.


Que pena, agora só no ano que vem!

Obrigada Maria, pelo rico material!