29/04/2010

Ventará assim que começe a ventar...



Espio as páginas dO Mundo Imaginário de Denise Roman, e mergulho em estórias de crianças, brinquedos, brincadeiras, florestas de ursos de pelúcia, pipas e sapatilhas... Fico com vontade de desenhar, de resgatar as brincadeiras infantis, de imaginar minhas próprias estórias nos desenhos de Denise.


Fiz uma oficina de gravura com Denise Roman a uns anos, e tenho saudades. Ganhei o livro O Mundo Imaginário de Denise Roman, presente de minha irmã, e veio com a graça do Ex Libris, um carinho delicado da artista.

28/04/2010



A 12ª Edição do Salão Nacional de Artes de Itajaí, que acontece de 21 de junho a 22 de julho de 2010, no Pavilhão de Feiras do Centreventos Itajaí traz novidades. O evento bienal será mais elaborado e de maior proporção, em função de ser comemorativo aos 150 Anos de Itajaí.
Entre as novidades, está a nomenclatura Nacional incluída tanto no título do Salão, como em sua formatação mais vanguardista. Esta edição terá ainda um curador geral, Josué Mattos, recém chegado da França, onde morou por 10 anos dedicando-se a vários cursos, curadorias e mestrado na área; e um curador convidado do Rio de Janeiro, Ricardo Resende, atual diretor de artes visuais da FUNARTE.

Outra novidade são professores e arte educadores, também artistas, convidados para participar do Salão, entre os nomes já confirmados estão: Sandra Cinto (SP); Albano Alfonso (SP); Leda Catunda (SP); Elida Tesller (POA) e Caetano Dias (BA).

Além de estar aberto à participação de artistas brasileiros, residentes no Brasil ou no exterior, e estrangeiros legalmente residentes no país, o 12º Salão Nacional de Artes terá a indicação de artistas ex-alunos dos convidados já citados. Serão considerados trabalhos inseridos nas categorias: Pintura; Desenho; Gravura; Instalação; Vídeo-arte; Fotografia; Objeto; Escultura e Arte Pública.

As inscrições já estão abertas e podem ser feitas gratuitamente, no período de 15 de abril a 15 de maio. O edital completo e ficha de inscrição estão disponíveis no site da Fundação Cultural de Itajaí www.fundacaoculturaldeitajai.com.br e no blog da Casa da Cultura www.casadacultura.wordpress.com.
O 12º Salão Nacional de Artes de Itajaí está inscrito na Lei Rouanet, do Ministério da Cultura, com a possibilidade de captação de recursos junto às empresas privadas que desejarem apoiar o evento.


FONTE - Renata FurlanettoJornalista DRT SC 02836-JPFCI

Fundação Cultural de Itajaí

(47) 3349-1516(47) 9911-7765

26/04/2010

Chita – do kitsch ao fashion




Chita é o tecido de algodão de trama aberta, chamado morim, estampado com desenhos essencialmente florais, de cores limpas e chapadas.


Sua origem é na Índia, e foi trazida ao Brasil pelos portugueses, no século XV, mas foi a partir da permissão da Coroa Portuguesa para impressão de tecidos e papéis que se deu a releitura nacional. Flores miúdas, médias e grandes, de desenho ingênuo, são estampadas com cores fortes e contrastantes, contornadas de preto, sobre um fundo liso. As chitas, chitinhas e chitões, devido ao apelo estético e custo baixo, conquistaram a população, sobretudo as camadas mais pobres, sendo usadas tanto no vestuário, como nos artigos de enxoval da casa, no artesanato e no folclore.
Hoje em dia, a chita ganha status com sua aplicação em artigos de personalidade. “É a cara do Brasil. Ela tem temperamento nacional. É alegre, colorida, expansiva, sensual, maliciosa, abusada, expõe-se, mas não perde a ingenuidade”, segundo Renata Melão, co-autora com Renato Imbrosi do livro “Que Chita Bacana”.


Usada no cotidiano das comunidades do interior, nas manifestações culturais, e pelos designers contemporâneos, o tecido popular adquire valor e firma-se como expressão de identidade brasileira.




Curiosidades:
*Chita é a derivação do termo “Chintz”, tecido floral inglês.
*Dizia-se que o vestido de chita descorado revelava a moça festeira.
*Reconhecidos estilistas e grifes usaram chitas nas suas criações: Ronaldo Fraga, Reinaldo Lourenço, Amapô, André Lima, Glória Coelho, Karla Girotto, Lino Villaventura, Madalena, Marcelo Sommer, Néon, Raia de Goye. Zuzu Angel foi a primeira estilista brasileira a fazer uso da chita para buscar uma expressão de moda brasileira.


Lilian Martins, artista plástica, pesquisa os padrões das chitas. A coleção pessoal conta com cerca de 250 amostras.



“Que Chita Bacana” ( Editora A Casa – www.acasa.org.br).

22/04/2010

Algumas orientações para a conservação de suas obras de arte

Pinturas:

  • Não utilize produto algum sobre a camada pictórica;
  • Retire periodicamente o pó, utilizando uma trincha macia delicadamente. Nunca use o aspirador de pó ou pano;
  • Limpe o verso da pintura sem pressionar, neste caso pode ser usado o aspirador de pó cerca de 20 centímetros afastado da superfície;
  • Observe se há sinais de infestação por insetos (cupins e brocas) ou fungos. Se houver, não aplique nenhum veneno e procure um profissional especializado;
  • Observe também as condições das molduras. Vale retirar as fitas de papel usadas no verso, muitas vezes elas escondem ataques de cupins;
  • Mantenha o bem abrigado de luz direta (natural ou artificial) e toda fonte de calor (aquecedores, churrasqueiras, velas, lareiras). A iluminação pode alterar a coloração dos vernizes e pigmentos, contribuir para o amarelecimento quando o suporte é papel, e o calor ocasiona a dilatação dos suportes;
  • Evite o contato com paredes ou ambientes úmidos, que contribuem para a proliferação de fungos;
  • Evite mudanças bruscas de temperatura;
  • Manuseie a obra o mínimo possível, e não toque na camada pictórica;
  • Para transportar um quadro ou guardá-lo, envolva-o primeiro em um um pedaço de TNT (tecido-não-tecido) limpo, prendendo com tirantes de algodão, e posteriormente plástico bolha e papelão. Armazene em lugar limpo, seco e ventilado, vistoriando regularmente para manter a integridade da obra. Nunca empilhe ou apoie as obras umas sobre as outras, garanta que estejam estáveis;
  • Caso haja algum dano a obra, não tente consertar: embale cuidadosamente e procure um profissional da área de conservação e restauro;
  • Procure um profissional da área de conservação e restauro para fazer um diagnóstico do seu acervo: prevenir é melhor que remediar.
  • Busque informações sobre Conservação, Restauro e técnicos especializados:
    Associação Brasileira de Conservadores-Restauradores de Bens Culturais
    http://www.abracor.com.br/
    Associação Catarinense de Conservadores e Restauradores de Bens Culturais
    http://www.accr.org.br/

Lilian Martins

Técnica em Conservação e Restauro

19/04/2010

Exposição no SESC em Curitiba




Exposição de Mara Sperandio, Marlene C. Severino e Lindinalva Deolla, no SESC em Curitiba

SACHÊS ANTI-TRAÇAS – Naftalina é coisa do passado...

Para evitar a atuação de agentes biológicos, como traças e baratas, a naftalina foi usada por muito tempo. Este hidrocarboneto aromático, só tem o seu uso eficaz se aplicado em peças lacradas, quando o composto é sublimado, ou seja, passa do estado sólido para o gasoso, transformando-se em um gás tóxico. Além do odor característico, outro inconveniente é que o produto pode nos causar infecções nos olhos, pele, no aparelho respiratório lesões no fígado e rins.

Para afastar traças dos guarda-roupas e acervos, sugere-se o uso de sachês naturais, que você mesmo pode fazer:

Receita Básica:

Pimenta preta em grãos, canela em pau e cravo da Índia, cerca de uma colher de chá de cada – faça pequenos saquinhos de tecido de algodão e distribua pelos compartimentos do guarda-roupas, gavetas, armários e prateleiras.
Variáveis:
Você pode acrescentar – uma colher de chá de serragem de cedro, folhas de louro, lavanda ou alecrim desidratados; Pingar 3 gotas de óleo essencial em um algodão, no aroma que preferir.
Para aumentar a eficácia, sugere-se trocar os sachês a cada 3 meses.
Lilian Martins
Técnica em Conservação e Restauro

16/04/2010

O uso de fitas adesivas


Em reparos de livros, documentos e obras de arte com suporte em papel, o uso de fitas adesivas deve ser evitado. Os adesivos como fitas "durex", dupla face, fita crepe, papel contact e etiquetas auto-colantes são compostas de materiais instáveis que colaboram para a deterioração do papel. As colas utilizadas normalmente são de natureza ácida, provocam manchas amareladas ou amarronzadas irreversíveis, reduzem a resistência do papel, e a cola perde aderência à medida que é absorvida pelas fibras do papel.
Como as fibras do papel são sensíveis às mudanças de umidade e temperatura, dilatando ou retraíndo, a parte que contém a fita fica "presa", e pode ocorrer a deformação do papel.
Pequenos reparos podem ser realizados utilizando materiais inertes e reversíveis, como a cola de metilcelulose e papel livre de acidez e baixa gramatura. Esses "curativos", quando realizados de maneira apropriada, garantem a manutenção da integridade física e estética do bem.

Deve-se observar, entretanto, que os papéis que estão muito ácidos e fragilizados devem passar por tratamentos específicos de conservação. Outra recomendação importante é estar atento às condições de acondicionamento e limpeza do acervo.

Busque orientações com o profissional da área de Conservação e Restauro para preservar seus bens e documentos.

Lilian Martins
Técnica em Conservação e Restauro
Fotos: Livro com danos ocasionados por fita adesiva na lombada,

14/04/2010

ATECOR - Ateliê de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis
























Criado em 1982, pelo Prof. Aldo João Nunes - Especialista em Conservação-Restauração de Bens Culturais Móveis, formado pela Escola de Belas Artes da Universiddade Federal de Minas Gerais, tem como objetivo atuar na conservação - restauração do patrimônio cultural móvel do estado de Santa Catarina, com enfoque especial à restauração de pintura de cavalete e escultura policromada.

Atua diretamente junto ao acervo das unidades museológicas da fundação Catarinense de Cultura como o MASC - Museu de Arte de Santa Catarina, MHSC - Museu Histórico de Santa Catarina e Museu Etnográfico - Casa dos Açores, contribuindo ainda com instituições públicas, religiosas e particulares, orientando na conservação-restauração de seus acervos. Presta assessoria e acompanhamento às intervenções em bens integrados, pinturas murais e altares, dentre outros, de Bens Tombados pelo Estado.

Desenvolve atualmente um Programa de Capacitação Profissional, com a denominação de Estágio Supervisionado, do qual participam técnicos e funcionários ligados preferencialmente à instituições públicas, onde são repassadas informações técnicas, teóricas e práticas, sobre a conservação de obras de arte e bens culturais.

O trabalho aqui desenvolvido segue a mesma linha técnico-científica do CECOR - Centro de Conservação e Restauração da EBA - Escola de Belas Artes da UFMG. Este trabalho é fundamentado em principios científicos, critérios e metodologias reconhecidas nacional e internacionalmente.

O ATECOR funciona no CIC - Centro Integrado de Cultura e atualmente a sua estrutura de funcionamento está passando por reformas de melhorias.

A Fundação Catarinense de Cultura é uma das únicas instituições do Estado que possui um laboratório de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis, estando este subordinado à Gerência de Patrimônio Cultural da Diretoria de Preservação do Patrimônio Cultural.
Fotos: Turma do Estágio Supervisionado no ano de 2009.

SOBRE A MESA





































Mini gravuras e desenhos à bico de pena, em exposição no La Martineria - Av. Normando Tedesco, Balneário Camboriú.

08/04/2010

VARAIS - Lígia Spernau






Em janeiro, sob o sol de verão, o varal anunciou a chegada de mais um.


O varal segue contando historias para o tempo, que vai passando sem parar e deixando as lembranças. Memórias da juventude colorida pelas amizades, da união em casamento e da formação da família.


O percurso, muitas vezes de vento e ventanias, ou como diria a mana, de “viração”, fez crescer, refletir, amadurecer.

Fez com que mesmo no cotidiano, aprendesse a perceber e incorporar o que é bom, o que traz alegria, o que estabelece relacionamentos e transforma a fé na esperança de um novo começo.

07/04/2010

Para recuperar uma casa







Registros de processo criativo da obra "Provas de Estado", de Lilian Martins, na manifestação pública "Recuperando a Nossa Casa", em prol da restauração da Casa da Cultura Dide Brandão, em março de 2009. Fotos: Pita Camargo

Inventando moda...







Linha de acessórios em couro: flores para enfeitar as bolsas, chaveiros, adornos de cabeça, colares e pulseiras. Produção artesanal, peças exclusivas.
Lilian Martins
(47) 91934030




06/04/2010

Pita Camargo - Saatchi Gallery


Faça uma visita:

Arte Educação

Baseando-se na Proposta Triangular de Ana Mae Barbosa, nos PCN's de Santa Catarina e na Proposta Curricular de Balneário Camboriú, a Professora Rozeli Pauletti Amaral, na Escola Presidente Médici, desenvolveu a proposta pedagógica em artes. Os alunos tiveram contato com reproduções de obras de arte de artistas da história universal da arte, com obras autênticas de artistas locais e regionais, leitura das obras de arte, conversa com os artistas, contextualização e produção.


Nas fotos, salas expositivas com os resultados das produções dos alunos, instalações, pequisa de materiais e temas. Os artistas locais e regionais convidados foram: Pita Camargo (escultura), Jorge Schroeder (escultura), Lilian Martins (pintura), Lígia Spernau (pintura).


Exercícios de Abstração







Contextualização