Chita é o tecido de algodão de trama aberta, chamado morim, estampado com desenhos essencialmente florais, de cores limpas e chapadas.
Sua origem é na Índia, e foi trazida ao Brasil pelos portugueses, no século XV, mas foi a partir da permissão da Coroa Portuguesa para impressão de tecidos e papéis que se deu a releitura nacional. Flores miúdas, médias e grandes, de desenho ingênuo, são estampadas com cores fortes e contrastantes, contornadas de preto, sobre um fundo liso. As chitas, chitinhas e chitões, devido ao apelo estético e custo baixo, conquistaram a população, sobretudo as camadas mais pobres, sendo usadas tanto no vestuário, como nos artigos de enxoval da casa, no artesanato e no folclore.
Hoje em dia, a chita ganha status com sua aplicação em artigos de personalidade. “É a cara do Brasil. Ela tem temperamento nacional. É alegre, colorida, expansiva, sensual, maliciosa, abusada, expõe-se, mas não perde a ingenuidade”, segundo Renata Melão, co-autora com Renato Imbrosi do livro “Que Chita Bacana”.
Hoje em dia, a chita ganha status com sua aplicação em artigos de personalidade. “É a cara do Brasil. Ela tem temperamento nacional. É alegre, colorida, expansiva, sensual, maliciosa, abusada, expõe-se, mas não perde a ingenuidade”, segundo Renata Melão, co-autora com Renato Imbrosi do livro “Que Chita Bacana”.
Usada no cotidiano das comunidades do interior, nas manifestações culturais, e pelos designers contemporâneos, o tecido popular adquire valor e firma-se como expressão de identidade brasileira.
Curiosidades:
*Chita é a derivação do termo “Chintz”, tecido floral inglês.
*Dizia-se que o vestido de chita descorado revelava a moça festeira.
*Reconhecidos estilistas e grifes usaram chitas nas suas criações: Ronaldo Fraga, Reinaldo Lourenço, Amapô, André Lima, Glória Coelho, Karla Girotto, Lino Villaventura, Madalena, Marcelo Sommer, Néon, Raia de Goye. Zuzu Angel foi a primeira estilista brasileira a fazer uso da chita para buscar uma expressão de moda brasileira.
Lilian Martins, artista plástica, pesquisa os padrões das chitas. A coleção pessoal conta com cerca de 250 amostras.
“Que Chita Bacana” ( Editora A Casa – www.acasa.org.br).
tá ótimo seu post!
ResponderExcluirsou apaixonada por estampas e as de chita são lindas, tenho muita coisa com chita em casa, me traz recordações da casa de minha avó.
depois veja meus outros blogs, tenho 5...rsrs... mania...rs
no Juju na Bahia tem várias fotos da minha casa aqui em Salvador, vai ver como a chita está em todo canto
sou uma paulista que vive na Bahia há 1 ano e curto muito isso aqui, a chita tem a ver com o clima de praia, então abuso mesmo!
beijo
Ju