A Biblioteca Nacional enviou alguns livros à nossa Biblioteca Pública, e um dos exemplares me chamou a atenção para retornar a um assunto recorrente em Balneário Camboriú, o patrimônio histórico.
No exemplar "Ruy Ohtake, a arquitetura e a cidade", editado pelo Instituto Tomie Ohtake (Dezembro/2009), as páginas 258 a 262, apresentam a intervenção no edifício da Fundação Getúlio Vargas, o Palacete Conde de Sarzedas, um castelinho construído de 1880 a 1890, no centro histórico de São Paulo, pertinho da Praça da Sé. Junto ao patrimônio tombado, foi construído em 2004, um edifício que abriga o Tribunal de Justiça de São Paulo. O edifício envolve a construção histórica, estabelecendo o diálogo entre o histórico e o contemporâneo. A pele de vidro na fachada, que brinca com o côncavo e o convexo, reflete a edificação antiga e o céu, valorizando-a. O Palacete de cores ocres destaca-se sob o fundo azul.
A preservação de um bem histórico compreende ações que retardem a sua deteriorioração e possibilitem a apropriação e o uso pleno, sem que interferências destruam os testemunhos históricos. A intervenção consciente, acompanhada de pesquisa, respeitosa ao valores e significados estéticos e históricos, promove o conhecimento e o entendimento da nossa cultura e história.
Esperamos que os bens históricos do nosso município, como o Hotel Marambaia, a Fachada do Hotel Fischer, a Igrejinha Luterana, tenham essa chance.
O Livro "Ruy Ohtake - a arquitetura e a cidade" está disponível na Biblioteca Pública Machado de Assis. (3ª Avenida, esquina com rua 2500, Balneário Camboriú)
Lilian Fernanda Martins
Técnica em Conservação e Restauro
Laboratório de Conservação e Restauro da Fundação Cultural de Balneário Camboriú
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